Ao trocar de carro, a maioria das pessoas já se prepara para ter prejuízo — e não é para menos. Se forem colocados na ponta do lápis a depreciação do seu usado e o preço elevado do carro novo, fica bem visível a diferença. Mas existem maneiras de minimizar esses fatores e saber como economizar na hora de trocar de carro.
Afinal, não é fácil lidar com os valores de mercado dos automóveis. Muitas variáveis influenciam em seus preços, tanto para quem está vendendo como para um comprador. O ideal é que não haja pressa para fechar negócio e se busque os melhores valores e condições antes de fazer a troca.
Assim, separamos abaixo dicas para que você possa conseguir a melhor venda de seu usado — minimizando sua depreciação — e para planejar a compra de um novo carro, adquirindo-o por um preço justo, sem perder dinheiro nessa transição. Confira!
6 dicas de como economizar na hora de trocar de carro
Para conseguir economizar na troca do seu veículo, é importante focar em como valorizar o carro, porque isso pode resultar em uma melhor oferta na hora da venda ou troca, maximizando o retorno financeiro.
Dessa forma, você pode negociar com mais vantagem e, possivelmente, obter um modelo mais novo ou mais equipado por um custo adicional menor.
Muitos são os fatores que atuam na desvalorização de um carro seminovo ou usado no momento de sua venda. Mas eles podem ser minimizados com alguns cuidados. Veja como:
1. Faça manutenções preventivas
Um carro bem cuidado sofre desvalorização menor. Afinal, qualquer barulho estranho, falhas no motor ou mau funcionamento de algum componente, como embreagem, freios e acelerador, acenderão uma luz de alerta na cabeça dos compradores, que considerarão possíveis gastos adicionais em consertos.
Além disso, fazer manutenções preventivas sai mais barato do que manter seu veículo com reparos corretivos. Assim, para perder menos dinheiro com seu carro, o ideal é revisar os componentes no momento indicado pela montadora, trocar o óleo lubrificante e os filtros na quilometragem certa, entre outros cuidados periódicos.
2. Cuide da aparência externa
Não há dúvidas de que cuidar da aparência externa é outra forma de valorizar o carro. Partes amassadas, além de uma má impressão, podem provocar a impressão de que a estrutura do veículo está comprometida.
Além disso, riscos na pintura e outros componentes danificados, como pneus e para-choques, indicam desleixo com o carro. Mas não exagere: reparações muito caras não serão recuperadas na venda. Nesse caso, o melhor é descontar o prejuízo no valor do automóvel.
3. Mantenha a conservação interna
Da mesma forma, o interior do veículo deve estar bem conservado, pois isso passará a imagem de um carro bem cuidado como um todo, com um dono que se preocupou com ele no tempo em que o usou.
Além disso, sentir-se bem dentro do veículo que está comprando é um item que a maioria dos compradores preza bastante. Estofados furados, poeira e mau cheiro causam má impressão e comprometem a sensação de conforto, afastando possíveis interessados.
4. Evite personalizações
Qualquer modificação nas características originais do veículo pode restringir o público que se interessaria pela compra. Ainda mais quando são mudanças grandes e caras, como colocação de rodas maiores, suspensão rebaixada ou instalação de aparelhos eletrônicos.
Essas personalizações não contam muito na valorização do automóvel e ainda trazem a preocupação de que, se mal executadas, possam trazer mais problemas no futuro.
5. Encontre o comprador certo
Tenha paciência na hora da venda e encontre a melhor proposta. Com os sites de anúncios on-line, a busca é mais fácil, mas encontrar um comprador direto para seu carro pode ser demorado e sempre há o perigo de golpes.
Assim, para quem tem receio de vender por conta própria, o ideal é buscar por revendas multimarcas, que geralmente pagam um pouco a mais por veículos seminovos com até três anos do que uma concessionária. Já para os carros mais antigos, o preço varia menos.
6. Tenha a documentação em dia
Tudo o que possa indicar uma boa procedência do veículo ajuda a dar mais segurança para o comprador, diminuindo sua desvalorização. Assim, ter os documentos do carro em dia, a nota fiscal e até o manual do proprietário e a chave reserva ajudarão na hora da venda.
Como planejar a compra de um novo carro?
Não é só na venda do usado que há perda de dinheiro. Na hora de escolher o carro novo, também é importante ficar atento aos custos da compra e à desvalorização do bem para não ter prejuízos. Confira nossas dicas!
1. Pesquise o modelo ideal
Antes de se decidir por um modelo específico, faça uma pesquisa detalhada. Considere fatores como consumo de combustível, custo de manutenção, segurança, tecnologia e conforto. Utilize sites especializados e avaliações de consumidores para comparar diferentes modelos e marcas.
Alguns modelos depreciam mais rápido que outros. Portanto, pesquise também a taxa de desvalorização do veículo que você deseja. Modelos de marcas populares e com maior demanda tendem a desvalorizar menos. Isso pode fazer uma grande diferença se, no futuro, for pensar em como economizar na hora de trocar de carro novamente.
Leia também: Como comprar um carro? Formas de compra + dicas para escolher o veículo
2. Confira o valor das peças de reposição
Mesmo carros com preços mais baratos para a compra podem significar prejuízos mais tarde, ao ter que fazer uma manutenção ou revisão. Isso porque o valor das peças é muito alto.
Geralmente, isso acontece com veículos que apresentam pouca demanda ou muitas partes importadas. Esse dinheiro gasto jamais retornará e, portanto, será um prejuízo futuro para quem trocou de veículo sem pesquisar.
3. Compare os principais custos do veículo
Da mesma forma acontece com os principais custos de manutenção e uso do carro, como consumo de combustível, impostos, seguro e serviços de manutenção — consertos mecânicos, reparos na lataria e limpeza periódica.
Esses gastos precisam ser compatíveis com os valores mais frequentes praticados no mercado. Quanto mais caros e difíceis de conseguir, maior e mais rápida é a desvalorização do automóvel.
4. Considere uma forma de pagamento
Por fim, é preciso escolher a melhor forma de pagamento para o carro novo, aquela que represente menos gastos para sua quitação.
Analisar todas as opções permitirá que você escolha a forma de pagamento que melhor se adéqua ao seu orçamento e evita surpresas desagradáveis no futuro. Entre elas, o consórcio pode ser uma alternativa de como economizar na hora de trocar de carro.
Consórcio de carros vale a pena?
São várias as vantagens do consórcio sobre o financiamento de automóveis — e uma delas é seu custo.
Enquanto financiamentos trabalham com taxas de juros altas, além de outros encargos embutidos nas parcelas, elevando bastante seu custo efetivo total, os consórcios de carros cobram apenas uma taxa administrativa. O restante do valor da parcela é todo revertido para a carta de crédito.
Assim, o consórcio de carro vale a pena porque, sem os juros, seu custo acaba sendo bem menor do que um financiamento automotivo ou leasing.
Como vimos, são vários os fatores que influenciam no valor dos automóveis, tanto em uma venda de um usado como na compra do novo.
Dessa forma, é preciso saber como economizar na hora de trocar de carro, tomando cuidados para garantir os melhores preços e fazer as escolhas certas quanto à forma de pagamento para não perder dinheiro na hora de trocar de carro.
Use nosso Simulador de consórcio para calcular o valor aproximado do automóvel que você deseja adquirir ou das parcelas para a aquisição. Dessa forma, você pode planejar a compra com parcelas que cabem no seu bolso e fica mais próximo do seu objetivo!