Comprar carro zero vale a pena? Entenda aqui!

Vale a pena comprar carro zero? Veja neste post qual o melhor momento para tomar essa decisão tão importante!
  • Atualizado em May 30, 2017
  • Publicado em May 30, 2017
  • Seu carro

Que os brasileiros são apaixonados por carro todo mundo já sabe. A compra do veículo dos sonhos é, sem dúvida, uma forte motivação para muitas pessoas. Porém, essa aquisição costuma gerar algumas dúvidas. A exemplo, uma das questões mais levantadas entre os interessados na compra de um automóvel é a decisão entre comprar carro 0km ou um seminovo.

É evidente que a definição da melhor alternativa requer a análise de uma série de critérios objetivos, como valor, tipo de veículo, condições de pagamento, além, claro, das particularidades do comprador. Ou seja, existem diferentes pontos que precisam ser analisados para decidir sobre a melhor estratégia para efetuar a sua compra.

Por isso, pensando em ajudar, preparamos este artigo para esclarecer as principais dúvidas que surgem na hora da aquisição de um veículo. Continue com a leitura e entenda quais são os principais fatores que precisam ser pesados na hora de definir se comprar carro 0km vale a pena!

Como anda o mercado automotivo?

Mesmo timidamente, o mercado começa a esboçar sinais de recuperação da crise vivida nos últimos anos. De acordo com a divulgação feita pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), o segmento de usados vendeu 2.252.854 veículos em 2019. O resultado traz perspectivas positivas para o próximo ano e a Fenauto espera um crescimento aproximado de 7,1% nas vendas de automóveis leves usados e seminovos no Brasil, em comparação com o mesmo período de 2018.

Quanto ao mercado de veículos novos, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), em razão do crescimento das vendas de veículos no mês de fevereiro, houve também um considerável aumento na quantidade de licenciamentos. Foram registradas 198,6 mil unidades no total, o que corresponde a um aumento de 26,6% em relação ao mesmo período de 2018.

De acordo com o presidente da ANFAVEA, o emplacamento de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus teve um aumento de 10% em relação ao mês de janeiro, com 9,93 mil veículos. Assim, os dados mostram que, no Brasil, as vendas de veículos totalizaram 398,4 mil unidades, registrando um crescimento de 17,8% em comparação com o primeiro bimestre de 2018.

Certamente fatores relacionados ao mercado em si são importantes. Mas, no momento de decidir sobre a compra de um carro zero, tão importante quanto o mercado são as finanças pessoais do comprador, não é mesmo? O que nos leva ao próximo tópico.

Como estão as suas finanças pessoais?

Grande parte das pessoas gasta mais que 50% da renda mensal com despesas fixas. Isso as impede de acumular dinheiro e de tomar decisões financeiras rapidamente. Se a compra de um carro zero demandar um intenso sacrifício financeiro por um longo período, é um sinal de que o comprador deve esperar mais um pouco.

Além disso, se a compra for parcelada, especialistas em finanças pessoais indicam que o valor da parcela do veículo e das demais despesas que o acompanham — como seguros, impostos, revisões etc. — não deve ser superior a 30% da renda mensal do comprador.

Obviamente, o melhor cenário para a compra de um carro zero é à vista, pois assim o comprador tem maior poder de barganha. Nessas condições, é possível negociar preços especiais, bem como obter benefícios envolvendo opcionais, documentação, combustível, entre outros.

É bom ficar muito atento quanto às opções de financiamento, uma vez que elas trazem consigo as taxas de juros. Tais taxas tendem a ficar maiores quando o valor da entrada é pouco expressivo em relação ao valor do veículo — inferior a 40%, por exemplo.

Já o consórcio se destaca como uma opção mais econômica e consciente para a compra de um carro zero. Isso acontece pois não existe a cobrança de juros, e sim de uma taxa administrativa que tem um custo bem menor se comparada à outras formas de aquisição de bens com pagamento parcelado.

Além disso, uma característica interessante do consórcio é que ele pode ser visto como uma maneira mais organizada e planejada de adquirir um bem. Nela, o consorciado adere a um plano, de acordo com as suas condições e necessidades, efetuando pagamentos periódicos, direcionando melhor o seu dinheiro, até que seja contemplado e possa ter acesso ao bem desejado.

O que deve ser analisado quanto ao veículo novo?

Tributos e outros custos extras

Na hora de decidir sobre comprar carro 0 km ou não, é importante que o comprador também fique atento às taxas, aos impostos e às eventuais isenções fiscais que podem incidir sobre a negociação. A legislação brasileira é bastante ampla nesse aspecto. Por isso, é importante se orientar bem antes da compra.

Seja à vista ou a prazo, estima-se que as despesas que o comprador tem após a compra do carro zero gire em torno de 10% do valor do veículo. Nesse montante, estão incluídos itens como:

  • IPVA;
  • manutenções;
  • DPVAT (seguro obrigatório);
  • emplacamento;
  • seguro particular.

Vale destacar que pessoas com necessidades especiais — tais como deficiência física, visual, mental ou autistas — podem gozar de isenção tributária na compra de um veículo zero-quilômetro.

É necessário, porém, que a deficiência seja devidamente endossada por laudos médicos reconhecidos pelo DETRAN. Desse modo, o comprador terá isenção de impostos, tais como IPI, IOF ICMS e IPVA, conforme os critérios da legislação vigente.

Acessórios e opcionais

Também é importante ficar atento à combinação dos itens opcionais em um carro zero. Apesar de encarecerem o valor final do veículo, uma boa combinação de opcionais, além de garantir maior conforto, possibilita um preço melhor na hora da revenda.

Existem itens de conforto mais valorizados na hora da revenda, como o ar-condicionado e a direção hidráulica. Atualmente, itens de entretenimento, como centrais multimídia, também podem pesar bastante na hora de revender o carro.

A título de exemplo, uma má combinação de opcionais é equipar o veículo com ar-condicionado, som, rodas e não adicionar direção hidráulica. Também vale ressaltar que, dependendo do item opcional, ele pode, inclusive, ter contratação específica no seguro particular do automóvel.

Adequação do carro às necessidades de uso

Por fim, é essencial fazer a escolha certa do modelo de veículo, levando em consideração não apenas a estética. Vale mencionar que carros mais caros, com motores mais potentes, por exemplo, apresentam um consumo mais elevado de combustível, além de uma manutenção mais cara. Assim, podem não ser tão indicados para pessoas que utilizam o automóvel todos os dias para ir ao trabalho.

Nesse caso, o ideal é ir em busca de um automóvel que junte conforto, segurança e economia. Dessa forma, o investimento será mais proveitoso ao longo dos anos de utilização.

Quando comprar carro 0km vale a pena?

Como dito anteriormente, a modalidade de compra à vista se destaca em relação às demais. No entanto, nem todas as pessoas têm essa possibilidade. Então, dispor de uma entrada igual ou superior a 40% do valor do veículo faz com que o comprador pague menos juros no financiamento, o que viabiliza a compra.

Também é preciso considerar, quando o comprador pode aguardar alguns meses para ter acesso ao veículo novo, a possibilidade de adquirir um plano de consórcio. Após a contemplação, o consorciado tem acesso a sua carta de crédito, e assim passa a ter no mercado o mesmo poder de barganha que teria se estivesse comprando à vista.

Além disso, o valor final pago pelo veículo consorciado é muito inferior ao que seria pago pelo mesmo carro financiado.

Vale a pena também comprar um carro zero quando o comprador tem alguma necessidade especial, como as descritas acima. Calcula-se que o desconto decorrente da isenção fiscal pode chegar a 30% do valor do veículo. Automóveis adaptados contribuem para a independência dos deficientes e, sobretudo, para fortalecer a sua inclusão na sociedade.

Quando comprar carro zero não vale a pena?

A decisão de compra de um carro zero se torna inviável quando o conjunto de despesas mensais que estão associadas ao veículo é maior que 1/3 da renda do comprador. Nesses casos, sem dúvida, é melhor postergar a compra. No entanto, é possível também escolher um modelo mais econômico ou com menos opcionais. O que o comprador deve evitar, em situações como essa, é o excesso de endividamento.

A compra de um carro zero também não vale a pena quando se torna uma despesa desnecessária. Ou seja, quando o comprador, além de dispor de poucos recursos, já tem um veículo em boas condições que não precisa ser trocado imediatamente. Nesse caso, pelos motivos já citados aqui, um plano de consórcio se enquadra perfeitamente.

Outra situação inviável para a compra de um carro zero é quando o mercado oferece condições pouco atrativas, praticando preços mais altos, ou quando o cenário econômico do país faz com que os incentivos fiscais reduzam, tornando a aquisição de um veículo novo mais cara que em momentos de normalidade ou aquecimento econômico. O comprador, portanto, se puder, deve esperar e aproveitar o momento em que ofertas melhores aparecerem.

Há alguns anos atrás, por exemplo, o Governo Federal desonerou o IPI da indústria automobilística e assim alavancou as ofertas. Medidas como essa fazem a compra de um carro zero valer a pena, já que retiram do seu valor final uma parcela considerável dos custos, tornando a escolha por um 0km muito mais vantajosa.

Comprar um seminovo ou um usado é uma boa alternativa?

Embora os dados do mercado citados inicialmente indiquem um aquecimento na comercialização de veículos seminovos e usados, é preciso fazer algumas considerações a respeito dessas duas modalidades de compra.

Em muitos casos, o veículo seminovo, por ter um tempo de uso reduzido, uma baixa quilometragem e, principalmente, por apresentar um valor mais interessante, se torna uma opção bastante convidativa para o comprador.

De fato, essas são boas vantagens do seminovo. Porém, existem alguns pontos de atenção, seja quando o seminovo é comprado em concessionárias, seja quando é comprado diretamente do proprietário. Por se tratar de um carro já utilizado, há sempre um desgaste a ser considerado, além de eventuais avarias e reparos que podem ter sido feitos e que afetam não só a estética, mas, no pior dos casos, a boa usabilidade do veículo.

Quando a compra é feita diretamente do proprietário, esses riscos são ainda maiores, já que é mais difícil saber a procedência do automóvel, a maneira como foi utilizado ou se houve algum tipo de adulteração em seus registros e quilometragem, por exemplo.

Por outro lado, avaliando sobre a ótica da compra de um usado, a vantagem que se tem, basicamente, é o custo menor. Porém, como o carro usado geralmente apresenta uma quilometragem mais elevada e mais de três anos de uso, pode ocorrer de essa diferença de preço ser consumida com alguns gastos, como:

  • vistorias especializadas;
  • reparos internos e externos;
  • substituição de peças;
  • entre outras intervenções.

Da mesma forma que acontece com o seminovo, na compra de um usado o fator que pesa negativamente é a dificuldade em se saber a real procedência do veículo e o seu verdadeiro estado de conservação. Isso porque, é muito comum que, antes da venda, o vendedor camufle algumas imperfeições e problemas, dificultando a identificação pelo interessado.

Em ambos os casos, ainda é preciso considerar a segurança na transação. Nesse caso, a concessionária que oferece veículos seminovos ganha alguns pontos, já que a negociação é mais segura, segue as leis e o contrato é devidamente cumprido. Já a compra de um seminovo ou usado diretamente do proprietário não oferece toda essa segurança. Em muitos casos, é necessário fazer transferências de valores antes do recebimento do bem — o que dá margem para fraudes e outros riscos comuns.

Qual é a conclusão?

Feitas todas essas considerações, você já é capaz de analisar quais são os momentos em que comprar carro 0km é mais vantajoso. No mais, você também está devidamente informado sobre as vantagens e desvantagens de optar por veículos seminovos ou usados. Então, está apto a tomar a melhor decisão, com base nas suas necessidades e no seu momento.

Entretanto, não há como negar que a compra de um veículo novo traz muito mais segurança. Esse tipo de aquisição garante a procedência do bem, além de oferecer suporte antes, durante e depois da compra, respeitando os seus direitos enquanto consumidor.

Porém, pode ser que a compra de um carro 0km à vista — a mais indicada — não seja possível, assim como o financiamento, que pode apresentar custos muito elevados. Nesse caso, uma alternativa mais estratégica e positiva para a aquisição do seu carro novo é optar por um consórcio.

Como citado, o consórcio oferece condições mais vantajosas para o comprador, possibilitando a aquisição de uma forma mais segura financeiramente. Além disso, essa modalidade de compra ainda permite ao consorciado, ao ser contemplado, um grande poder de barganha nas concessionárias, pois o veículo é pago à vista.

Por fim, como se pôde constatar, comprar carro 0km não é uma decisão tão simples quanto parece. Muitos elementos internos e externos à vida do comprador devem ser levados em consideração na hora da decisão, pois somente assim é possível evitar surpresas indesejadas no meio do caminho e garantir que o sonho do carro novo será realizado.

Já sabe se comprar carro zero vale a pena para você? Quer mais dicas sobre o tema? Então baixe nosso guia completo de aquisição via consórcio de veículo e saiba como essa modalidade de compra pode ser a saída mais viável e segura.
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