Seguro residencial: veja como funciona e se vale a pena contratar

Esclareça todas suas dúvidas sobre esta forma de proteger sua residência!
  • Atualizado em March 12, 2018
  • Publicado em March 12, 2018
  • Seu imóvel

Sempre que saímos de casa, temos a esperança de quando voltarmos esteja tudo da forma como deixamos. Contudo, muitas vezes nossos cuidados não são suficientes e imprevistos de todos os tipos acontecem ao imóvel: incêndios, roubos, entre outros.

Por se tratar de um bem tão precioso, toda precaução é necessária e muitos buscam se resguardar desses problemas recorrendo a seguros residenciais.

Se você não sabe como funciona esse tipo de proteção e em quais condições vale a pena contar com ela, confira o texto!

Como funciona o seguro residencial?

O princípio de funcionamento de um seguro residencial é muito similar ao dos seguros para carros, que são muito mais populares entre os brasileiros.

Em troca do pagamento de um valor à empresa seguradora, o contratante tem seu patrimônio protegido contra diversos problemas. Em caso de sinistro, termo utilizado para designar acidentes que podem acontecer com o objeto segurado, o bem é reparado ou até mesmo substituído.

Todas as regras do seguro e quais as proteções previstas estão sempre descritas no documento chamado de apólice, que formaliza o negócio entre o cliente e a seguradora. Nele se estabelece quais serão as condições de cobertura, riscos, prazo de validade do seguro e qual será o prêmio (valor pago à seguradora) e a indenização, em caso de imprevistos.

O preço do seguro é calculado com base em diversos fatores: o preço do metro quadrado da construção, os bens que estão dentro dela, o tipo (se casa ou apartamento), o uso ao qual ela é destinada, além da localização, permitindo que se saiba qual é a incidência de eventos climáticos, como chuvas fortes naquela região. Além disso, índices de violência também são levados em conta para o cálculo de preço.

Quais as coberturas oferecidas?

A maioria dos seguros, principalmente os mais baratos, oferece apenas cobertura contra incêndios, queda de raios ou explosões. Contudo, proteções adicionais podem ser contratadas a parte, para se prevenir de roubos, vendavais e incidentes elétricos.

Menos comuns, os seguros que incluem cobertura para responsabilidade civil familiar, protegem contra danos causados contra terceiros por integrantes da família. Quando um cachorro morde o entregador de gás ou o carteiro e este processa o segurado que é condenado a pagar uma indenização, o seguro pode ser acionado.

O que levar conta na hora de escolher um seguro residencial?

É muito importante estar atento ao que o seguro cobrirá em caso de sinistro: alguns deles cobrem os bens de dentro da casa (como móveis e eletrodomésticos e o que mais de valor for declarado na hora de assinar o contrato) enquanto outros só pagam os gastos com o conserto da construção.

O seguro residencial pode ser contratado de três formas:

  • cobertura somente para o prédio, ou seja, as paredes;
  • cobertura somente para o conteúdo de dentro da casa;
  • ou ainda as duas opções, prédio e conteúdo.

Além disso, no momento da contratação do seguro, as seguradoras não fazem mais a declaração dos bens, ficando a cargo do segurado, no momento do sinistro, comprovar que possuía o referido bem, seja por vestígios no caso de incêndio, nota fiscal ou ainda manual de funcionamento no caso de roubo de bens.

Diante dessa variedade de opções, é essencial ler com atenção a apólice e sanar eventuais dúvidas antes de fechar negócio. Muitas vezes o segurado só descobre o que não é contemplado na hora em que os imprevistos acontecem.

É preciso conhecer, ainda, quais são as franquias do seguro. A franquia é a participação obrigatória do segurado que fica estabelecida na contratação do seguro em determinadas coberturas quando da ocorrência de um sinistro.

Por fim, alguns seguros oferecem assistência especializada 24 horas por dia. Desse modo, se você precisar de chaveiro, encanador, eletricista ou qualquer outro profissional para efetuar ajustes de última hora, eles serão pagos pela seguradora. Cabe ressaltar que os serviços são pagos dentro do limite estabelecido em contrato. Por exemplo, caso você necessite dos serviços de um chaveiro, no contrato pode estar descrito que o cliente pode contratar o serviço até duas vezes no ano, com o limite de gastos em R$ 200,00. É importante observar as cláusulas descritas no contrato.

Em quais situações vale a pena contratar?

Algumas situações fazem com que a contração de um seguro seja mais recomendada que em outras. Por isso, analisar todos os cenários é fundamental antes de procurar uma seguradora, para evitar desperdício de dinheiro ou que haja a contração de um seguro que não atenda a todas as necessidades.

É preciso refletir sobre o custo-benefício de se contar com esse tipo de serviço. Diferentemente dos carros, os seguros residenciais costumam ser mais baratos, principalmente perante o valor do imóvel. Mas o preço não é tudo.

Um seguro residencial torna-se vantajoso a partir do momento que a cobertura oferecida toque em pontos sensíveis da sua segurança e da sua residência.

Por exemplo, quem mora em uma casa tem sempre um risco maior de ser assaltado, ainda mais se ela estiver localizada em uma vizinhança com índices elevados de criminalidade. Esse perigo é amplificado para quem mora sozinho ou deixa o imóvel vazio por longos períodos de tempo.

Se a sua região sofre com a incidência de tempestades e raios, a contratação também se torna interessante.

Também pense se você é capaz (e tem tempo) de fazer pequenos reparos quando preciso. Caso não saiba nem trocar uma torneira, o seguro residencial com assistência incluída pode ser uma boa ideia.

Contudo, mais do que esses fatores, reflita sobre a tranquilidade de contar com a proteção para aquilo que é geralmente a propriedade mais cara de uma família.

Consulte a reputação da seguradora

Se a opção for pela contratação do seguro residencial, verifique a reputação da seguradora e consulte se ela é autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Segundo à legislação brasileira, o cliente não pode contratar os serviços diretamente com uma seguradora. Todos os seguros devem ser intermediados por uma Corretora de Seguros, habilitada para isso. Então, além da seguradora, o cliente deve verificar se a corretora possui referências confiáveis.

Lembre-se sempre de consultar preços e coberturas para escolher o produto que melhor se encaixe em seu perfil. Claro que não desejamos que o seguro seja utilizado mas, se precisar, é muito bom saber que terá apoio na reconstrução do patrimônio. Contudo, quando falamos da assistência 24 horas, é muito bom que o cliente saiba quais benefícios estão inclusos no contrato. Além disso, com a utilização do seguro ao invés de pagar particular, o cliente economiza e, com a economia, em determinados casos, paga o custo anual do seguro.

Para aqueles que já possuem um imóvel e estão pensando em comprar o segundo, baixe gratuitamente o nosso e-book "Guia de compras: como adquirir o seu segundo imóvel" e veja dicas incríveis!
cta-guia-de-compras-como-adquirir-seu-segundo-imovel
As informações que constam nesse artigo podem sofrer atualizações sem aviso prévio.
Mostrar comentários
Leia também
home
Seu imóvel

Consórcio para construção: vale a pena? Como funciona + vantagens

home
Seu imóvel

Quanto custa construir um sobrado? Planejamento e mudança!

home
Seu imóvel

20 aplicativos de decoração de casa para planejar todos os ambientes