Devo comprar um imóvel durante a crise? 10 razões para fazer o investimento

Investir em um imóvel é uma boa ideia? Confira as principais razões para fazer esse investimento!
  • Atualizado em September 6, 2016
  • Publicado em September 6, 2016
  • Seu imóvel

Em tempos de economia instável, a simples menção à palavra “crise” é motivo suficiente para que muitas pessoas se retraiam, optando por deixar o dinheiro parado ou por investimentos mais conservadores e nada lucrativos, como a Caderneta de Poupança. Porém, há quem perceba as oportunidades que os momentos mais difíceis oferecem e sai em busca de negócios que permitam aproveitá-las.

A possibilidade de comprar um imóvel durante a crise está entre as boas oportunidades de negócios da atualidade. Neste post, veremos 10 razões para optar por esse investimento. Confira:

1. Valores em queda

Ao contrário do que o mercado imobiliário experimentou entre os anos 2008 e 2012, quando os imóveis sofreram uma valorização consistente, levando os valores às alturas, hoje estamos vivendo um realinhamento de preços, com tendência de queda. E preço em queda significa um bom momento para quem compra.

2. Menor volume de negócios

Em função da insegurança que naturalmente é gerada em tempo de crise, que se soma às regras de financiamento imobiliário que estão menos favoráveis para o comprador — o que está ocorrendo justamente em função desse momento — um volume menor de negócios no setor está acontecendo. Sendo assim, quem está buscando liquidez precisa oferecer preços mais atrativos.

Aliás, por si só, esse volume menor de negócios é motivo suficiente para tornar o mercado imobiliário atraente para os investidores. Afinal, obedecendo à lei de oferta e de procura, com menos aquisições sendo feitas, além de oferecerem preços mais baixos, os vendedores tendem a tratar com maior boa vontade quem quer comprar um imóvel.

3. Atividade em baixa

O mercado imobiliário funciona em cadeia, numa sucessão de negócios. Ou seja, quando as construtoras estão garantidas pelo mercado aquecido, elas lançam mais imóveis, atraindo mais compradores. Muitas vezes, quem compra um imóvel novo precisa vender o imóvel usado, o que também contribuir para aquecer esse segmento do mercado.

No entanto, em momentos de crise ocorre exatamente o oposto. Por cautela e também por terem menos dinheiro circulando no próprio negócio, as construtoras diminuem a atividade e lançam um número reduzido de imóveis. Os usados também sofrem com esse cenário, o que reforça aquela disposição de negociar dos vendedores, tanto de imóveis na planta e novos quanto de usados.

4. Maior tranquilidade para pesquisar

Quando o mercado está em plena atividade, o comprador deve ser bastante ágil, uma vez que a demora para tomar uma decisão pode provocar a perda de uma boa oportunidade. Em tempos de crise é possível analisar com maior cautela as ofertas, o que aumenta a segurança de que um bom investimento será feito após uma pesquisa de qualidade.

5. Mais opções disponíveis

Quando há queda na procura por imóveis, naturalmente, aumenta o volume de ofertas, o que significa que nessas pesquisas o comprador vai encontrar mais opções disponíveis.

Tendo a tranquilidade necessária para pesquisar, o comprador pode fazer comparações entre as tantas unidades disponíveis, podendo escolher aquela que vai ao encontro do ideal de compra que ele tem.

6. Condições de pagamento mais flexíveis

Com tantas opções disponíveis e com o comprador podendo escolher com maior tranquilidade, os vendedores precisam criar diferenciais que sejam atrativos para um público que anda escasso. Além de oferecerem descontos, flexibilizar as condições de pagamento, buscando facilitar a vida de quem está comprando, é um destes diferenciais.

Com melhores condições de pagamento, o investimento pode ser feito de maneira mais suave, comprometendo menos o orçamento pessoal.

7. Segurança

O investimento em imóveis tem uma característica que, mesmo em tempos de economia boa, o destaca entre os demais: ele é seguro. Afinal, em qualquer época, as bolsas de valores sempre apresentam a possibilidade da chamada "volatilidade", que é o risco de uma ação perder grande parte do valor em um curto espaço de tempo.

A Caderneta de Poupança, por sua vez, pode até ser segura, uma vez que recebe garantias governamentais. Porém, não tem apresentado nenhuma rentabilidade que justifique a aplicação. Outras formas de investimento no mercado financeiro estão atreladas à economia e podem ser até atrativos em curto prazo, mas não oferecem boa consistência em um prazo mais longo.

O mercado imobiliário, por sua vez, negocia com bens duráveis e de valor reconhecido. Ou seja: ninguém duvida que um imóvel é um bom patrimônio, em qualquer época. Portanto, em tempos de economia corroída por tantos fatores, investir em imóveis significa ancorar em um porto seguro.

8. Perspectiva de valorização

Felizmente, as crises são passageiras. Isso significa que as perdas de valores que estão acontecendo agora serão recuperadas em algum tempo futuro, quando a economia se restabelecer em patamares melhores e, consequentemente, os preços se tornarem mais atrativos.

Sendo assim, quem comprar em baixa agora, no futuro ganhará com essa recuperação dos valores e também com a valorização que normalmente ocorrerá, sobretudo considerando o deficit que há no mercado habitacional brasileiro.

9. Déficit habitacional

Aliás, esse é um aspecto que deve ser bastante considerado por quem pretende investir em imóveis, principalmente para quem visa o mercado habitacional. De acordo com estimativa da Fundação João Pinheiro, realizada em parceria com o Ministério das Cidades com base nos dados gerados pelo Censo 2010, em 2014 o Brasil apresentava um deficit habitacional de cerca 6,2 milhões de moradias, contra quase 7 milhões que havia em 2010.

Isso significa que, quando a economia estava mais saudável do que agora, em apenas quatro anos, perto de 800 mil famílias adquiriram a casa própria. Esse fato representa que em tempos de economia boa as famílias direcionam os próprios recursos para a realização do sonho da casa própria.

Portanto, é natural acreditar que, logo que a economia se recuperar, aquela demanda reprimida voltará a ser atendida, o que certamente representará uma força tremenda para o mercado imobiliário. Com o mercado fortalecido diante de tanta demanda, a situação voltará a favorecer os proprietários de imóveis, o que torna o momento atual ainda mais oportuno para comprar.

10. Facilidade de pagamento por meio de consórcio

Se por um lado os financiamentos bancários estão trabalhando com regras menos favoráveis aos mutuários, por outro os consórcios imobiliários estão atraindo a atenção de um número cada vez maior de investidores — e isso tem ocorrido por vários motivos.

Primeiro, é preciso considerar que financiar a aquisição de um imóvel por meio de consórcio tem um custo menor do que o da aquisição feita por financiamento. Além disso, a extrema facilidade de adquirir uma cota de consórcio, aumenta os atrativos dessa modalidade de pagamento, favorecendo ainda mais quem pretende comprar um imóvel em tempo de crise.

Não é por acaso que, em 2015, houve um aumento de 41,7% no número de adesões ao consórcio imobiliário, de acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

Então, não perca tempo! Se você deseja investir em imóveis, não tenha dúvidas: esse é um bom momento. Conheça os principais benefícios do consórcio imobiliário e tenha certeza que estará fazendo um ótimo investimento!
As informações que constam nesse artigo podem sofrer atualizações sem aviso prévio.
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