O que você precisa saber sobre risco x retorno na hora de investir

Saiba por que é tão importante considerar a relação risco x retorno na hora de investir com este artigo completo do nosso blog.
  • Atualizado em May 11, 2021
  • Publicado em May 11, 2021
  • Planejamento Financeiro

Para investir com sucesso, os investidores devem conhecer, pelo menos de forma básica, alguns conceitos importantes do mundo dos investimentos. Com isso, podem tomar decisões sobre seu dinheiro com mais consciência, aumentando a possibilidade de bons resultados. Dentre os principais termos, dois que valem ser conhecidos em detalhes são o de risco e de retorno.

Além de compreender como eles funcionam na prática, é importante entender melhor como se dá a relação risco x retorno na hora de investir. Por isso, preparamos este conteúdo destrinchando tudo o que você precisa saber para se aprofundar nesse tópico e aprimorar seus conhecimentos sobre investimento. Boa leitura!

O que é o risco na hora de investir?

Antes de entender a relação entre risco e retorno, vale explicar como esses conceitos funcionam separadamente. Primeiro, vamos explicar, afinal de contas, o que são e de onde vêm os riscos na hora de investir. De maneira geral, o risco diz respeito à frustração de uma expectativa.

Logo, na hora de investir, o risco é a possibilidade de que um rendimento esperado não se concretize. Imagine, por exemplo, que você investiu determinada quantia desejando que ela rendesse uma taxa em especial, mas, após um período, isso não se torna realidade. Esse é um risco que você correu quando escolheu esse investimento.

Os riscos são oriundos de diferentes fontes, quase sempre atrelados às condições do mercado, que levam ao sobe e desce de cotações e de indicadores econômicos. Entre os principais fatores de influência no cenário econômico, estão acontecimentos políticos, tecnológicos ou mesmo climáticos.

As instituições responsáveis pelos investimentos também são origem de algumas formas de risco. Quem adquire uma aplicação financeira de um banco, por exemplo, espera que, no futuro, ele tenha condições de devolver o dinheiro aplicado.

No entanto, a empresa pode enfrentar problemas financeiros que comprometam sua capacidade de pagamento, colocando em risco os investimentos e transformando os investidores em credores.

Independentemente de quais sejam as origens do risco, uma mensagem que deve ficar clara é que não há investimento sem risco. O que há são aplicações em que os riscos são menores, e algumas em que existem mecanismos para proteger os investidores.

No Brasil, um desses recursos é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), espécie de seguro que cobre depósitos de determinadas aplicações financeiras com limite de até R$ 250 mil. Essa opção está restrita aos investimentos de renda fixa, mas sempre vale conferir se sua escolha de aplicação está resguardada por ela.

E o retorno?

Em poucas palavras, o retorno diz respeito ao lucro gerado por uma aplicação financeira. Outro jeito de entender o que é o retorno é utilizando alguns sinônimos, como rentabilidade.

Um exemplo também pode auxiliar: imagine que você investiu R$ 1.000. Depois de 1 ano, esse valor se transformou em R$ 1.050, graças a uma taxa de retorno de 5%. Essa diferença entre a quantia aplicada e o dinheiro obtido ao final de determinado período é o retorno alcançado pelo investimento.

Analistas financeiros e investidores mais experientes utilizam o histórico das aplicações para tentar, ao menos, estimar qual será o retorno desses mesmos investimentos. No entanto, outra lição básica para qualquer investidor é aquela que reforça que a rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro.

Qual é a relação entre risco e retorno?

Não é difícil entender como risco e retorno se relacionam na hora de investir. Basta sempre ter em mente que, em geral, quanto maior o risco de uma aplicação, maior será sua rentabilidade esperada. O oposto também é verdadeiro. Quanto menor o risco de um investimento, mais reduzido tendem a ser os ganhos obtidos.

Isso significa que a análise de riscos e de possibilidades de retorno deve ser sempre feita em conjunto. Para quem não tem tanta tolerância ao risco, não faz sentido investir em uma aplicação com chances de ganhos excelentes se ela é extremamente arriscada.

No sentido oposto, para quem pode se arriscar um pouco mais, pode ser desvantajoso manter o dinheiro aplicado em investimentos com baixíssimo risco, mas que entregam retornos insuficientes para suas expectativas.

Como considerar a relação risco x retorno na hora de investir?

Não é fácil encontrar um equilíbrio entre risco e retorno e tirar o máximo dessa relação para melhorar o desempenho da sua carteira de investimentos. No entanto, algumas estratégias podem melhorar esse equilíbrio, conforme indicaremos abaixo.

Diversifique a carteira

A diversificação está entre as "regras" de ouro de quem quer investir de forma consciente. Além de reduzir os riscos, essa estratégia permite ampliar os ganhos, alocando seus recursos de maneira mais inteligente.

Quem diversifica distribui seu dinheiro em vários investimentos, em vez de concentrar tudo em apenas uma alternativa. Com isso, caso alguma aplicação apresente problemas, as consequências serão menores. De certo modo, é como se você estivesse diluindo os riscos em diferentes aplicações.

Avalie seus objetivos

Não é raro que quem tenha um planejamento financeiro visando o longo prazo esteja menos interessado em correr riscos, enquanto quem está começando a investir pode se ver mais disposto a se arriscar em troca de ganhos melhores.

Identifique os riscos

Antes de investir, avalie a aplicação escolhida e procure identificar todos os riscos que a cercam. Diante disso, veja se eles são oriundos de causas externas ou gerados pela instituição financeira responsável pela emissão da aplicação. Depois, avalie se você está confortável em aceitá-los e determine o que será feito no seu planejamento caso eles se concretizem.

Qual é a importância de conhecer seu perfil de investidor?

Outro aspecto importante para equilibrar a relação risco x retorno é entender qual o seu perfil de investidor. Geralmente, esse indicador é dividido em três escalas, que dizem respeito, sobretudo, ao grau de tolerância ao risco. Com isso, temos investidores:

  • conservadores, que praticamente não toleram riscos, ainda que isso traga ganhos menores;
  • moderados, que ainda privilegiam a segurança, mas estão dispostos a correr alguns riscos;
  • arrojados, que optam por ganhos melhores, mesmo que isso represente algumas perdas.

Utilizar tais parâmetros na hora de investir e conhecer todas as variáveis da relação risco x retorno ajuda qualquer investidor a tomar decisões mais acertadas envolvendo o seu dinheiro. Isso reduz a chance de prejuízos e melhora a oportunidade de bons ganhos.

Quer entender por que os consórcios são considerados investimentos de baixo risco? Confira a explicação nesse outro conteúdo do blog.
As informações que constam nesse artigo podem sofrer atualizações sem aviso prévio.
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