Vale a pena fazer consórcio? Tire suas dúvidas!

Entenda se vale a pena fazer o consórcio, como funciona, a diferença para o financiamento e porque este investimento pode ser o ideal para você.
  • Atualizado em May 8, 2025
  • Publicado em April 8, 2019
  • Consórcio

Você já considerou a possibilidade de alcançar seus objetivos financeiros de forma colaborativa e segura? Essa é uma das razões pelas quais vale a pena fazer um consórcio, uma alternativa econômica e eficaz que reúne pessoas em busca de um mesmo propósito: adquirir bens ou serviços desejados.

A seguir, saiba como a opção funciona, como escolher a melhor administradora e quando vale a pena fazer consórcio.

Tudo pronto para começar?

Consórcio: como funciona

O consórcio acontece a partir da união de múltiplos indivíduos com o propósito comum de adquirir um bem em um modelo de economia colaborativa, no qual os participantes contribuem com um valor mensal. É considerado uma alternativa segura e vantajosa para quem deseja realizar o sonho de adquirir um bem, mas não dispõe de altos valores de entrada.

Vale a pena fazer consórcio porque os recursos financeiros dos consorciados formam um fundo comum, usado pela administradora para o autofinanciamento dos integrantes.

Veja como funciona o consórcio em um passo a passo!

  1. Contemplação: as assembleias mostram o funcionamento do grupo e promovem os sorteios dos consorciados contemplados com a carta de crédito. Outra forma de definição é por lance, semelhante à antecipação de parcelas.
  2. Sorteio da carta de crédito: em uma espécie de leilão, o consorciado que oferece o maior valor de antecipação aumenta as próprias chances de contemplação.
  3. Oferta do lance: o envio das ofertas deve acontecer antes da assembleia, bem como a informação da quantidade de parcelas a antecipar ou o percentual da carta de crédito antecipado por meio do lance. Cada administradora pode estipular um período diferente para essa oferta, por isso é importante verificar o processo adotado, conforme especificado em contrato.

Mas o que compõe as parcelas de um consórcio? Há a taxa de administração, paga à administradora pelo trabalho de gestão, e o fundo comum, que forma uma poupança destinada à compra dos bens ou serviços dos consorciados.

Além disso, pode haver a cobrança de valores adicionais, destinados ao fundo de reserva e ao seguro.

Tudo depende do consórcio e da administradora. Por isso, é importante avaliar bem o contrato de adesão antes de assinar. Agindo assim, você evita contratempos desnecessários e acompanha seu investimento com tranquilidade.

Para quem é indicado o consórcio?

O consórcio é indicado para quem quer adquirir um bem móvel, imóvel ou serviço, mas não dispõe do valor total para o investimento — e não tem pressa para concluir a transação.

Com a alternativa, é possível incluir as mensalidades no planejamento financeiro mensal e aguardar a contemplação. Outra alternativa é juntar um valor mais alto, dar um lance e antecipar as chances.

7 vantagens de fazer um consórcio

1. Possibilidade de se planejar

Um dos principais motivos pelos quais vale a pena fazer consórcio é a possibilidade de compra programada de acordo com as suas possibilidades financeiras. Existem várias opções de planos, em que você escolhe o valor da carta de crédito conforme o bem que deseja adquirir.

Também é possível determinar o valor de parcela e o prazo que melhor se adequa à sua realidade. Assim, você adquire o bem que deseja sem comprometer o seu orçamento pessoal.

2. Compra parcelada e sem juros

Imagine comprar a sua casa ou o seu carro parcelado e sem a necessidade de dar um valor de entrada. Pois é exatamente isso que o consórcio permite: com o método, é possível parcelar o valor total do bem em mensalidades que se adequam às suas finanças.

Outra vantagem é que não há a cobrança de juros. O que existe é a taxa de administração, percentual fixo sobre a carta de crédito definido no momento da contratação, e que não sofre alteração ao longo do plano.

Além disso, esse percentual se divide pelo prazo de duração do seu consórcio contratado.

3. Disciplina financeira

É comum ouvirmos das pessoas: “Como vou comprar um carro se não sobra nada no final do mês?” Na maioria das vezes, isso acontece devido à falta de planejamento financeiro.

É nesse momento que vale a pena fazer um consórcio. O pagamento das parcelas se torna um compromisso obrigatório, como se fosse uma conta, e se torna parte do orçamento mensal.

Além disso, o valor investido no consórcio fica sob responsabilidade da administradora, o que ajuda a evitar possíveis gastos por impulso.

Assim, optar pelo consórcio também ajuda na disciplina financeira, o que, em longo prazo, é sempre mais saudável, já que todo o dinheiro acumulado se converte em benefício do próprio consorciado.

4. Poder de negociação

Comprar à vista é sempre uma vantagem, não é mesmo? Você pode barganhar descontos, condições facilitadas e escolher a melhor alternativa. Enfim, fica com o poder de negociação nas mãos.

Agora você pode se perguntar: “por que, então, o consórcio é um bom negócio, se o pagamento é todo parcelado?”.

Porque quando ocorre a contemplação e você tem acesso à carta de crédito, o valor equivale ao pagamento à vista. Por isso, o consorciado usufrui de vantagens na negociação do bem.

5. Construção de patrimônio

É possível que uma pessoa tenha dificuldades para se organizar financeiramente ou até mesmo que faça escolhas equivocadas de investimento.

A consequência pode ser não conseguir construir um patrimônio ao longo da vida — situação muito comum e bastante frustrante.

Para evitar que este cenário se torne realidade, vale a pena fazer um consórcio: o investimento também é uma ótima maneira de começar a construir esse patrimônio de uma forma natural, seja para você mesmo usufruir no futuro ou para ajudar filhos e familiares.

Lembre-se de que a modalidade pode significar uma possibilidade de fonte de renda futura, se pensar no aluguel de uma casa ou um apartamento, por exemplo.

6. Possibilidade de dar lances

Há quem ache que não vale a pena fazer um consórcio por não ter paciência para aguardar a contemplação.

No entanto, uma das grandes vantagens da modalidade de aquisição de bens e serviços é a possibilidade de dar lances para acelerar o recebimento da carta de crédito.

De uma maneira geral, existem dois tipos de lance para agilizar a sua contemplação:

  1. Lance livre: como o próprio termo pressupõe, o consorciado oferta o valor que desejar. O participante do grupo de consórcio que der o lance maior é contemplado.
  2. Lance fixo: aqui, o valor corresponde a uma porcentagem do crédito (definida pela administradora). Caso mais de um participante do grupo ofereça o lance fixo, o desempate ocorre por meio de um sorteio entre esses participantes.

7. Liberdade de compra

Com a contemplação no consórcio e todas as etapas subsequentes cumpridas, o consorciado pode, então, escolher o bem desejado para comprá-lo.

Outra informação importante e que poucas pessoas sabem é que o consorciado contemplado pode utilizar até 10% do seu crédito para pagar despesas vinculadas ao bem ou serviço que adquire, como transferência de propriedade, tributos, registros cartoriais e seguros.

Além de comprar um bem ou utilizar um serviço, o contemplado também pode destinar o crédito para quitar um financiamento de sua titularidade em andamento. Para isso, é necessária a anuência da administradora e o atendimento das condições previstas no contrato.

No caso de aquisição de imóvel residencial, o consorciado pode utilizar o saldo de seu FGTS para complementar o crédito e, assim, adquirir um bem de valor superior ao da carta contratada.

Porém, é importante se atentar às regras presentes no manual da Caixa Econômica Federal, órgão responsável pelo fundo de garantia.

Leia também: Como usar o décimo terceiro salário no consórcio e acelerar sua aquisição?

Quando vale a pena fazer um consórcio?

Talvez a maior vantagem do consórcio seja estimular uma relação saudável com o dinheiro. Afinal, muitas pessoas se endividam por anos ou décadas para atingir um objetivo. Com a alternativa, o controle do dinheiro está em suas mãos.

O consórcio é a modalidade de investimento perfeita para a aquisição de diferentes tipos de bens móveis, imóveis e serviços. Os bens móveis estão entre os mais requisitados por quem busca um consórcio, com destaque para automóveis e motos, mas existem outras possibilidades.

Ainda entre os meios de transporte mais comuns, é possível comprar caminhões, ônibus, aviões, barcos, tratores, entre outros veículos.

Em relação a outros bens móveis, o consorciado contemplado pode aproveitar para comprar eletrodomésticos e eletrônicos, mobiliário residencial, comercial e industrial, equipamentos médicos e odontológicos e por aí vai.

Um consórcio também ajuda a conquistar o sonho de um bem imóvel, como uma casa ou apartamento, ou mesmo um imóvel comercial (salas, lojas ou galpões), bem como lotes e terrenos.

Outra opção é investir em serviços, como procedimentos estéticos, viagens nacionais e internacionais, além de serviços de decoração, jardinagem e manutenção.

Entenda a diferença entre consórcio e financiamento

Afinal, qual a diferença entre consórcio e financiamento? Os conceitos podem parecer semelhantes e te deixar em dúvida, mas vamos exemplificar cada um.

O financiamento é um acordo estabelecido com instituições financeiras, no qual um indivíduo ou empresa solicita um empréstimo para adquirir determinada quantia em dinheiro.

Neste caso, o valor concedido pela instituição financeira deve ser reembolsado em um prazo determinado, em geral acrescido de juros. As taxas de juros aplicadas mudam de acordo com a política do banco ou da instituição financeira em questão.

Já o consórcio envolve o uso de recursos próprios para obter dinheiro para um determinado fim, como comprar um carro ou uma casa.

É um processo no qual não há participação de instituições financeiras, portanto, não acarreta juros e tem menor risco de endividamento, uma vez que não há obrigação de reembolsar o montante a um terceiro.

O financiamento pode ser bastante útil caso não se disponha do valor necessário de forma imediata. No entanto, o consórcio proporciona um controle financeiro maior, elimina custos com juros e também traz mais flexibilidade na definição de prazos e condições.

Leia também: Saiba como escolher o melhor consórcio em 8 dicas práticas

Qual é o melhor consórcio? Saiba como escolher uma administradora

Agora que você já sabe que vale a pena fazer consórcio, é necessário escolher a melhor administradora para te apoiar no processo.

Para descobrir qual é o melhor consórcio para seu autofinanciamento, siga estes passos:

  • Informe-se sobre a administradora e o contrato: pesquise sobre a reputação da empresa, verifique a transparência nos processos, use um simulador on-line e analise o contrato para entender os planos oferecidos, prazos, condições e taxas.
  • Avalie o tempo de experiência da administradora no mercado: prefira empresas com mais de 20 anos de atuação para garantir segurança e evitar surpresas desagradáveis.
  • Confirme a autorização do Banco Central: verifique se a administradora está autorizada pelo Banco Central, consultando o CNPJ no site do BC, para garantir que esteja legalmente habilitada para operar.
  • Confira a política de reajustes: leia atentamente a política de reajustes no contrato para garantir que os valores praticados não sejam abusivos e não encareçam as parcelas.
  • Saiba como funciona o atendimento ao cliente e o suporte ao consorciado: escolha uma administradora que ofereça suporte diferenciado ao longo de todo o processo, inclusive orientação sobre planejamento financeiro e investimento mensal. Pesquise a opinião de outros clientes sobre o atendimento e a interação da empresa, em sites como Reclame Aqui, Consumidor.gov e redes sociais.

Ao seguir esses passos, você escolhe o consórcio mais adequado às suas necessidades e garante uma experiência positiva.

Agora que você sabe quando vale a pena fazer consórcio, que tal começar a investir e tirar o seu sonho do papel?

Simule no site da Racon e planeje seu autofinanciamento hoje mesmo!

As informações que constam nesse artigo podem sofrer atualizações sem aviso prévio.
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